Thursday, December 28, 2006

A Long Way Down (Livro)

A Long Way Down (Uma Long Queda), Nick Hornby (7/10)

Vou fazer um hiato da viagem para falar um pouco do livro que eu acabei de ler, A Long Way Down, do Nick Hornby. Ele é o autor de Alta Fidelidade, entre outros livros muito bons, e é um dos meu escritores preferidos da atualidade. Ele ja havia escrito quatro livros antes, todos muito interessantes, dos quais o meu preferido eu ja citei. Todos tinham uma coisa muito forte em comum: eles tinham uma caracteristica auto-biografica muito forte. Ele escreveu este livro como resposta ao desafio de que talvez ele soh conseguisse escrever livros assim. E se saiu muito bem, na linha opinião.

O livro conta a historia de quatro pessoas muito diferentes que decidem, cada um por um motivo, se suicidar. Além disso, resolvem pular do topo do mesmo edificio, na mesma noite. Eles se encontram momentos antes de arem o ultimo passo e isso, logicamente, os impede. O livro conta então o caminho percorrido por esse grupo estranho depois desse encontro peculiar. Desde seus outros livros, o Nick Hornby jah havia demonstrado uma habilidade incrivel para lidar com temas dos mais variados com um toque de humor e leveza, sem no entanto subestimar a importancia da situação. Eu acho que esse equilibrio é o grande trunfo do livro, transformando um assunto pesado numa leitura incrivelmente agradavel, sem perder em qualquer momento a profundidade da discussão.

Monday, December 25, 2006

Confusões

Bem, nesses ultimos dias foi impossivel atualizar o blog. Foi uma confusão atras da outra, mas sobrevivemos. Primeiro um rapido resumo de como foi minha saida de Londres, depois, em outro post, conto como foram meus ultimos dias lah; e num terceiro conto sobre o natal.


O plano original era eu pegar um aviao no sabado de Londres para Paris e encontrar com Arros e a mãe dele no aeroporto. Ele teria pegado um voo de Salvador para Fortaleza, depois para Madrid onde a mae dele o esperava, depois os dois juntos para Paris. Lah nos encontrariamos os tres com uma amiga dele, que nos levaria à estação de trem para virmos para Ambrières, onde todos nos esperavam para o Natal. Bem, não foi bem isso que aconteceu.


Quando Arros chega a Fortaleza na sexta-feira de manhã, feliz e sorridente, para pegar o voo a noite para Madrid a primeira bomba: a Air Madrid faliu. (nesse ponto da historia seria interessante mencionar que o voo dele era Air Madrid, pelo beneficio do leitor menos perspicaz). Essa noticia eu recebi minutos depois em Londres com um bom nivel de tensão... nao haviam outros voos de Fortaleza para a Europa, então o mais prudente a fazer seria voltar para Salvador. Infelizmente estamos no Brasil e a situação dos aeroportos não é das melhores. Conclusão, Arros passou o dia e dormiu no aeroporto de Fortaleza à espera de um voo. Ate o meio-dia de sabado, quando saih de Londres, ele ainda estava lah. Quando cheguei em Paris, com 3 horas de atraso, ele ainda estava lah. Depois de uma pequena confusão (+- 30 min, pequena dada a situação), encontrei com tia Darci (a mãe) e Daphne (a amiga). Pra encurtar a historia, perdemos o trem pra Ambrières mais ou menos na mesma hora que ele conseguiu um voo para Salvador.


Dormimos então em Paris na casa de Daphne, que nos salvou de uma noite fria demais para estar sem teto. Arros pegou o voo de 23hs para Madrid, que chega meio-dia por lah. Ele teria depois que fazer uma conexão para Paris. Esperavamos então que ele ligasse de Madrid para que a gente esperasse ele no aeroporto na hora certa e pudessemos correr para o trem. Bem, às 4hs da tarde ele nos liga: "Estou aqui em Paris, venham me pegar".


Duas horas depois, estavamos lah. Esquecendo o fato de que ele falou o terminal errada pra gente pegar ele, oq soh atrasou mais um pouco nosso horario desesperado, estavamos a meia hora de distancia da estação de trem, e faltavam 30 minutos pro ultimo trem sair. Depois de uma correria absurda e de literalmente segurar a porta do trem para ele nao poder sair enquanto Arros botava as malas pra dentro, estavamos a caminho de Laval, onde Audrey nos pegaria para nosso Natal... Nos soh não sabiamos um detalhe: o trem nao era direto, precisavamos fazer baldeação.


3 estações depois de onde deviamos ter feito a baldeação percebemos que não estavamos no rumo certo e saltamos do trem. Nos informamos e ligamos pra Audrey. Tinhe um trem saindo em 3(!!!!!!) minutos voltando na direção que viemos e que pararia num lugar onde dava pra ela pegar a gente (isso pq ela jah estava quase em Laval). 21:35 chegamos a Le Mans, +- 1 hora de distancia do nosso jantar de Natal (e todos nos esperando para comer, por sinal).


Finalmente, às 22:40 de 24/12/2006 terminou a nossa jornada e pudemos chegar ao nosso jantar de Natal, onde todos nos esperavamos menos mal humorados do que se poderia imaginar, dado o atraso....


Que historia imensa, hein?!?! Tanto que nem vou escrever mais hoje... vou soh deixar uma foto minha na catedral de Notre Dame, na manhã não programada que eu tive em Paris...

Royal Holloway


Essa é a entrada. Bonita???

Thursday, December 21, 2006

O Quinto Dia (como lembrado no sexto)

O quinto dia eu vou contar bem en passant, porque não aconteceu tanta coisa mesmo... foi o tão esperado dia em que eu fui visitar Royal Holloway, uma universidade foda em segurança (e criptografia) aqui da Inglaterra, pra conhecer um professor que é O cara na área que eu ando pesquisando. Fui recebido por um professor brasileiro de lá, o Carlos Cid, que foi incrivelmente gente boa comigo e me apresentou a todos por lá. O Kenny Paterson, o professor que eu vim conhecer, também foi incrivelmente gente boa, e se interessou pelo trabalho... conclusão resumida: se eu tiver dinheiro pra me manter, eu serei bem recebido por aqui... quem falou que tava com grana pra me emprestar mesmo????

O Quarto Dia (como lembrado no sexto...)

É... pelo título já dá pra perceber que tá ficando complicado manter a freqüência que eu pretendia... então eu vou tentar ser mais sucinto! Até porque não vou poder postar as fotos desse dia. Vou aproveitar e desviar um pouco do assunto e puxar uma discussão mais filosófica.
O que acontece é o seguinte: durante minha vida toda eu aprendi a pensar na Inglaterra como uma colônia dos EUA. Lógico, sei que a história conta o contrário, mas no período em que eu vivi, na verdade da segunda guerra pra cá, a metrópole está, de fato, na América. Acho que, intimamente, viajei pra cá com essa idéia razoavelmente (e inconscientemente) entranhada em minha cabeça. E foi nesse dia que eu tive que abandoná-la. Pela manhã eu acordei razoavelmente cedo pra ir visitar a London Tower. Na minha cabeça de quem viu muito desenho animado, a Torre de Londres era uma torre com uma prisão super-conhecida, e o local onde se guardavam as jóias da coroa inglesa, que todo mundo já tentou roubar (principalmente o Pinky e o Cérebro). Qual não foi a minha surpresa ao saber que ela é na verdade uma puta fortaleza imensa com 1000 aninhos de idade, inclusive contando com uma pequena vila lá dentro, onde moram as +-45 famílias dos caras que mantêm o lugar. Incrível!!!! E, das jóias, acho que vocês fazem uma idéia. Saindo da London Tower, fui conhecer a Tower Bridge, uma ponte linda que atravessa o Tâmisa bem no ponto onde a fortaleza está.
Depois disso, peguei um metrô e atravessei a cidade pra conhecer um nicho de atrações turísticas: London Eye, o Big Ben o Parlamento e a Westminster Abbey. A saída do metrô dá direto pras casas do parlamento, um prédio imenso (e lindo), não lembro de ter visto uma construção tão impressionante antes. Esse nicho de atrações foi certamente a coisa que mais me impressionou em termos de atrações turísticas até agora. Foi aí que me veio a percepção de que a Inglaterra, apesar de hoje estar como está, foi a nação mais poderosa do mundo por 400 anos!!!! O Parlamento é realmente um negócio de louco, fantástico... aí você atravessa a rua e tem a Westminster Abbey... fora toda a beleza que todo mundo já pode esperar de uma igreja daquela, o mais impressionante pra mim foram os túmulos... não pela beleza (fora os da realeza, e alguns outros poucos, costumam ser bem simples)... mas pelo conjunto impressionante de personalidades... enorme parte dos grandes gênios ingleses estão homenageados ali... não vou nem tentar listar, são mais de 150 homenagens... sendo que boa parte deles estão efetivamente enterrados ali... acho que eu curti bastante essa coisa de homenagear essas personalidades, e as pessoas vão lá olhar os túmulos dos caras, colocam flores... o guia contou que no dia do enterro do Charles Dickens, ninguém apareceu porque eles fizerem em segredo... mas aí a notícia se espalhou de que ele estava enterrado lá, aí passaram-se semanas com milhares de pessoas entrando e saindo pra ver o túmulo dele, deixar flores, essas coisas... por um escritor!!!! Onde é que o Machado está enterrado mesmo? E o Drummond?? Será que é ignorância minha não saber ou meu argumento faz sentido???

Tuesday, December 19, 2006

Terceiro Dia (como lembrado no quarto dia)










Ontem, como nenhum de vocês deve ter percebido, não escrevi nada. Pois é, quebrei minha intenção de escrever todo dia já no terceiro... tsc tsc tsc. Mas foi por uma boa causa, eu tava destruído, cansado pra caralho. Vamos ver se eu me lembro de tudo certinho. Nós começamos o dia andando até a St. Paul's Cathedral(alguns links vou colocar em inglês porque não tem muito material em português), uma das igrejas mais massas aqui de Londres. Taty e Jordão tinham promessas (cada um por uma coisa) a pagar. O interessante é que as promessas eram "andar até a St. Paul's Cathedral", só que aí eles descobriram que a catedral é super perto. É supérfulo eu dizer que catedral é linda, imensa, bla, bla, bla. A informação relevante é que, como tudo aqui em Londres, tem que pagar pra entrar, e muito!!! £9.00!!!! Porra, aí é foda. Depois vou falar mais um pouco sobre o quanto é fácil gastar dinheiro por aqui, mas vocês já devem fazer uma idéia. Enfim, não entrei. Mas tou pensando seriamente em voltar lá se sobrar tempo (e dinheiro). Dizem que o interior é lindo, é a segunda cúpula mais alta do mundo, enfim, parece que tem várias coisas interessantes lá dentro. Depois disso meus estudiosos anfitriões voltaram pra casa e eu atravessei a ponte Millenium Bridge sobre o Tâmisa (River Thames) para conhecer o Tate Modern. Este museu é o melhor museu de arte moderna de Londres, talvez a contraparte do Metropolitan de NY na Europa. Eu particularmente não sou fã de arte moderna. A impressão que dá é que já gastaram todas as maneiras de fazer arte tanto que os artista conteporâneos ou são retrô (e fazem algo que já foi feito) ou tentam "pensar fora da caixa" e fazem aquelas coisas malucas que só são arte porque alguém disse que são, e porque "exploram novas fronteiras". Pronto, essa é minha opinião preconceituosa sobre o assunto. Ou melhor, essa era minha opinião preconceituosa sobre o assunto. Agora, não há mais preconceito algum, acho que depois das horas que eu passei lá ontem eu posso dizer que já vi o suficiente para ter um conceito. Com isso em mente, e animado pelo fato da entrada ser por "doação" (ou seja, de graça), eu entrei. E agora eu posso dizer: eu não sou nem um pouco fã de arte moderna.
Depois de sair do Tate fui ao Shakespeare Globe's Theatre, uma reconstituição fiel de como eram os teatros na Londres em que Shakespeare viveu. Infelizmente, eles fechavam mais cedo ontem, então eu não consegui fazer o tour. Pena, vou tentar voltar lá depois porque pareceu muito legal (mas, mais uma vez tem que pagar uns £9,00). Depois disso andei mais um tanto mas já tava quase escurecendo.... esse negócio de 4:00 ser de noite é complicado, acaba com o dia.... ah, sim, já ia quase esquecendo... me bati meio sem querer com uma igreja muito linda também, logo quando saí do Shakespeare Globe's... pois é, tem tantas e em todo lugar por aqui...



Na verdade, pela minha programação, eu deveria ter ido até a Tower Bridge, mas não deu tempo... me esqueci da história de escurecer cedo, então só deu pra ir até a London Bridge e volta pro meu lado do Tâmisa por ela. Mas pelo menos deu uma vista noturna massa da ponte que deveria ter cruzado.

Voltei então pra casa. Depois de uma parada estratégica, saí dando uma volta por aqui pra tentar achar algum musical que desse pra assistir barato. Dei sorte, e consegui comprar um ingresso barato (£10,00), prum lugar bom (de £25,00) para The Producers, um musical que ganhou todos os prêmios de melhor musical do ano. Foi muito louco. Recomendo a quem tiver a chance. Tem que estar com o inglês afiado, porque é comédia, então só faz sentido se conseguir entender as piadas. E é muito engraçado!!!!! Terminei o dia indo pruma balada tipicamente londrina pra ver como era o esquema (basicamente a única que estava aberta quando saí do musical). Não é muito diferente do que esperava não, e foi até incrivelmente barato. Uma dose de Ballantines por £2,00 (opcionalmente com coca). E entrada gratuita pra estudantes. Não sei se era só porque era uma segunda-feira, mas foi bem barato... bem, depois disso fui dormir, afinal tinha que acordar umas 8:00 pra ter alguma esperança de ver tudo que eu queria ver. Os dias estão acabando, e a quantidade de coisa que tem nessa cidade é impressionante!!!!!!!





Sunday, December 17, 2006

Quote of the Day

Vamos tentar estabelecer uma "tradição"aqui, né...

"I'm 31 years old
That ain't the end, but it sure ain't where I began"

de Stephenville, TX, por Jewel

Segundo Dia

Meu segundo dia já começou mega-animado. Pela bagatela de £5,00 fomos a um barzinho assistir ao jogo do Inter. Vocês não tem noção da quantidade de colorados que tinha por aqui, pelo menos uns 150 só no bar que a gente foi. E que jogão!!!! Depois foi só comemorar pelas ruas de Londres (e os ingleses sem entender porra nenhuma)!!!! Depois disso demos uma passeada por essa região aqui de Londres até que eu descobri que, aos domingos, os musicais tem matinês às 15hs e que o desconto pra estudante é o seguinte: Se vc chegar até uma hora antes do espetáculo, pode comprar qualquer lugar da casa por £17,50 (enquanto os preços dos melhores lugares costumam bater nas £40,00 fácil!!). Fui eu realisar então frustração que me acompanha desde Berlin: assitir ao Blue Man Group!!! Uma hora e £17,50 depois, estava eu esperando o início do espetáculo. Eu não sabia muito bem o que esperar, e realmente não tinha muito como me preparar. O show dos caras é um negócio completamente louco, diferente de qualquer outro show que eu já fui. Começa que eles não dão uma palavra durante o show inteiro. É um negócio interativo-musical-comédia-tinta meio louco. Mas vale a pena, quem tiver a oportunidade.
Saí do show umas 17hs (completamente de noite) e fui dar uma passeada por Covent Garden, Leicester Square, Oxford St. (novamente) e etc... Mais um dia de paisagens lindas e lugares massas.... alguns exemplos abaixo.

Esse aí é o British Museum, cheguei até a porta mas deixei pra entrar outro dia porque o dia tava tão bonito...

Um lugar bonito aleatório aqui pertinho da casa de Taty e Jordão...


Saturday, December 16, 2006

Muitas Coisas








Rapaz, esse negócio de blog dá trabalho demais... principalmente com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo... primeiro, voltemos a quarta-feira passada, quando resolvi trançar novamente meu cabelo. Fui no Pelourinho e deixar a Negra Jho exercitar a criatividade dela. Duas horas depois voi là. E aí, o que acharam? Minha primeira opinião foi que o desenho da outra vez tava mais legal, mas, na verdade, esse tá mais bem-feito e tá durando mais... mas eu curti de qq jeito... eheehehhehhehehheheh






Bem, no dia seguinte foi aniversário de minha mãe e o dia da viagem. Saí de Salvador às 23:30 e cheguei em Madrid às 11hs (horário local). Depois de imigrar sem muitos problemas e encontrar minha mochila sem nenhuma avaria, me toquei que meu vôo pra Londres sairia somente às 20:45... puta que pariu, ninguém merece esperar 8 hs no aeroporto... fui tentar um vôo mais cedo. Tinha uma opção, pela módica quantia de 300 euros... preferi esperar, afinal o que são 8hs? Só pra me sacanear mais um pouquinho, o vôo atrasou duas horas (não, não é só no nosso querido Brasil...) e eu pousei em Londres meia-noite. Bem, basta dizer que o último trem sai do aeroporto pro centro às 0:50, e eu tinha que pegar minha mochila, passar pela imigração (bastante meticulosa) londrina... digamos, que com uma corridinha básica, eu consegui pegar o trem a tempo... e, depois de uma fila de uma hora e meia na estação de Victoria pra pegar um taxi e £10,40 (R$42,80 para os curiosos), cheguei à casa de Taty e Jordão pronto pra dormir.






Hoje acordei inteiro. Saímos então pra passear com a idéia (ainda não 100% confirmada) de assistir o jogo do Arsenal. Fomos a uma feira mega-alternativa em Camden Market e, às 15hs, Emirates Arena. Puta que pariu, que estádio animal!!!!! Realmente, não dá pra comparar os estádio do Brasil com esses daqui não... tudo bem que este do Arsenal foi reformado há pouco tempo e é um dos mais fodas... mas, puta que pariu, muito animal!!! O gramado parece um tapete, dá impressão que é jogo de vidego-game... tudo limpo, tv de plasma pra todo lado... a torcida também é muito massa, grita pra caralho, xinga o juiz, canta em uníssono... isso acho que é mais ou menos igual em qualquer lugar mesmo... o jogo terminou 2x2 mas foi muito melhor do que um empate normal... o primeiro tempo foi bem ruim, o Arsenal não tava jogando nada (sem Henry, Lauren, e Ljunberg machucou com uns 10 mins. de jogo) e terminou 1 x 0 pro Portsmouth... logo no comecinho do segundo tempo, 2 x 0 Portsmouth. Aí o treinador resolveu jogar sério e pôs o Adebayor... rapaz, nunca vi um cara mudar tanto um jogo assim, puta que pariu!!! O cara destruiu!!!! Fez gol, participou da jogada do outro e criou uma cacetada de oportunidades... depois que ele entrou o Arsenal dominou o jogo e o Portsmouth entrou numa de fazer cera... pena que não deu pro Arsenal virar, mas o segundo tempo valeu por um jogo inteiro!!!!


Depois disso, e de demorar pra caralho pra conseguir sair da confusão de 60.000 pessoas indo embora do estádio, eu e Jordão fomos passear pela Oxford St., uma espécie de 5th Avenue aqui de Londres... muito massa, tava toda decorada pro Natal, lojas de todo o tipo, mas tudo em pounds, então complicado de comprar seja lá o que for... mas vale a olhada, e a descoberta de uma Apple Store!!!!!! Ah, a tentação... :-)
Pois é, o dia foi movimentado, amanhã vamos ver o jogo do Inter de manhã e dar uma passeada sem rumo à tarde. De noite, devemos ir a um show de stand-up comedy, no estilo do que aparecia no início dos episódios de Seinfeld. Vamos ver se damos sorte e pegamos um comediante massa... e que dê pra entender o que o cara fala!!!!!!!!!!

Monday, December 11, 2006

Last.fm

Nas últimas semana eu tenho estado meio viciado num sitas: http://www.last.fm/ É uma idéia muito interessante de criar perfis de gostos musicais baseados diretamente nos seus hábitos. Não tem nada de dar notas a músicas ou qualquer coisa do gênero. Cada vez que você ouve uma música, essa informação é submetida ao site. Dá pra inclusive manter registro do que você houve no iPod. Com o tempo, isso vai montando o seu perfil musical no site. Com esse perfil, o site te recomenda novas bandas, te mostra pessoas com gostos parecidos, permite comparar seu gosto com o de seus amigos... enfim, coisa pra caralho!!! Recomendo a todos se cadastrar, e me adicionar como amigo: Demian__ .

Quote of the Day:
"did you just call her amazing?
surely we both can't be amazing!
and give up my hard earned status
as fabulous freak of nature?"
de One, por Alanis Morissette

Presentes, Presentes e mais Presentes

Pois é, galera... 3 dias pra partir pras Zoropa!!! It went by so quickly!! Tou com uma lista de umas 350 pessoas pra comprar os mais variados presentes de natal, então daqui a pouco devo me mandar pro shopping pra enfrentar aquela de horda consumidores natalinos. Mas, antes disso, resolvi dar uma passada por aqui e, adivinha só, o primeiro comentário do meu blog ever!!!! Senti o nível de popularidade bater nas alturas!!!!!! hehehehhehhehehhe Agora rola toda um pressão na hora de escrever, sabendo que tem pelo menos uma pessoa lendo, e, o pior, é que o caminho que a trouxe aqui pode ser facilmente encontrado por outras... heehhehhehehh

bjos Betha!!

Wednesday, December 6, 2006

Royal Holloway

Pois é, as vezes um pouco de cara-de-pau e "keeping foolish" valem a pena. Não é que o Dahab arranjou alguém conhecido em Royal Holloway?! Não é que ele foi super gente boa e falou com o Ken Paterson sobre esse aluno de um colega que viria a Inglaterra e gostaria de bater um papo com ele?! Não é que o Kenny respondeu?! E não é que ele marcou uma reunião comigo pro dia 20 às 14hs?!?!?!?!?!?! Pois é, estou indo conhecer Royal Holloway e potencializar minha cara-de-pau no cara-a-cara!!!!!!!!!!! Torçam por mim!!

Monday, December 4, 2006

Mudando Assinatura

"Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida."

Carlos Drummond de Andrade

Essa era minha assinatura de e-mails até agora. Hoje eu tava ouvindo uma música do Blind Melon chamada Change. Já tinha ouvido várias vezes, mas só hoje prestei atenção à letra...
ela fala sobre (medo de) mudança... e eu achei um trecho especialmente interessante (apesar de não ser especialmente criativo)

"Keep on dreaming boy, 'cause when you stop dreamin', it's time to die."

Pois é... acho que bateu no dia certo... sem falar que duas das minhas fitinhas do Bomfim partiram hoje... sinais???

The Beatles

Outro dia eu estava conversando sobre os Beatles... em geral, a gente pensa nos Top 5 Albums de um gênero, de um país, de uma década... mas os Beatles são tão fodas que dá pra pensar nos top 5 Albums dos Beatles. O interessante é que na minha primeira lista o Sgt. Pepper's não aparecia, e ele costuma ser considerado por todos os críticos como o melhor/mais importante da história. Parei pra pensar mais um pouco e pensar melhor, cheguei à seguinte conclusão:

Top 5 Beatles' Albums

1-) The White Album
2-) Let it Be
3-) Abbey Road
4-) Revolver
5-) Sgt. Pepper's Lonely Heart Club Band

Runner-ups: Rubber Soul, Magical Mistery Tour

Pois é, o Rubber Soul perdeu sua vaga no Top 5 pro Sgt. Pepper's... não teve como negar... :-)
Agora, vou voltar pro mundo real e dar uma corrida... inté

Thursday, November 30, 2006

Discurso do Steve Jobs em formatura de Standford

Stanford Report, June 14, 2005

'You've got to find what you love,' Jobs says

This is the text of the Commencement address by Steve Jobs,
CEO of Apple Computer and of Pixar Animation Studios,
delivered on June 12, 2005.

I am honored to be with you today at your commencement from
one of the finest universities in the world. I never
graduated from college. Truth be told, this is the closest
I've ever gotten to a college graduation. Today I want to
tell you three stories from my life. That's it. No big
deal. Just three stories.

The first story is about connecting the dots.

I dropped out of Reed College after the first 6 months, but
then stayed around as a drop-in for another 18 months or so
before I really quit. So why did I drop out?

It started before I was born. My biological mother was a
young, unwed college graduate student, and she decided to put
me up for adoption. She felt very strongly that I should be
adopted by college graduates, so everything was all set for
me to be adopted at birth by a lawyer and his wife. Except
that when I popped out they decided at the last minute that
they really wanted a girl. So my parents, who were on a
waiting list, got a call in the middle of the night asking:
"We have an unexpected baby boy; do you want him?" They said:
"Of course." My biological mother later found out that my
mother had never graduated from college and that my father
had never graduated from high school. She refused to sign the
final adoption papers. She only relented a few months later
when my parents promised that I would someday go to college.

And 17 years later I did go to college. But I naively chose a
college that was almost as expensive as Stanford, and all of
my working-class parents' savings were being spent on my
college tuition. After six months, I couldn't see the value
in it. I had no idea what I wanted to do with my life and no
idea how college was going to help me figure it out. And here
I was spending all of the money my parents had saved their
entire life. So I decided to drop out and trust that it would
all work out OK. It was pretty scary at the time, but looking
back it was one of the best decisions I ever made. The minute
I dropped out I could stop taking the required classes that
didn't interest me, and begin dropping in on the ones that
looked interesting.

It wasn't all romantic. I didn't have a dorm room, so I slept
on the floor in friends' rooms, I returned coke bottles for
the 5¢ deposits to buy food with, and I would walk the 7
miles across town every Sunday night to get one good meal a
week at the Hare Krishna temple. I loved it. And much of what
I stumbled into by following my curiosity and intuition
turned out to be priceless later on. Let me give you one
example:

Reed College at that time offered perhaps the best
calligraphy instruction in the country. Throughout the campus
every poster, every label on every drawer, was beautifully
hand calligraphed. Because I had dropped out and didn't have
to take the normal classes, I decided to take a calligraphy
class to learn how to do this. I learned about serif and san
serif typefaces, about varying the amount of space between
different letter combinations, about what makes great
typography great. It was beautiful, historical, artistically
subtle in a way that science can't capture, and I found it
fascinating.

None of this had even a hope of any practical application in
my life. But ten years later, when we were designing the
first Macintosh computer, it all came back to me. And we
designed it all into the Mac. It was the first computer with
beautiful typography. If I had never dropped in on that
single course in college, the Mac would have never had
multiple typefaces or proportionally spaced fonts. And since
Windows just copied the Mac, its likely that no personal
computer would have them. If I had never dropped out, I would
have never dropped in on this calligraphy class, and personal
computers might not have the wonderful typography that they
do. Of course it was impossible to connect the dots looking
forward when I was in college. But it was very, very clear
looking backwards ten years later.

Again, you can't connect the dots looking forward; you can
only connect them looking backwards. So you have to trust
that the dots will somehow connect in your future. You have
to trust in something your gut, destiny, life, karma,
whatever. This approach has never let me down, and it has
made all the difference in my life.

My second story is about love and loss.

I was lucky I found what I loved to do early in life. Woz and
I started Apple in my parents garage when I was 20. We worked
hard, and in 10 years Apple had grown from just the two of us
in a garage into a $2 billion company with over 4000
employees. We had just released our finest creation the
Macintosh a year earlier, and I had just turned 30. And then
I got fired. How can you get fired from a company you
started? Well, as Apple grew we hired someone who I thought
was very talented to run the company with me, and for the
first year or so things went well. But then our visions of
the future began to diverge and eventually we had a falling
out. When we did, our Board of Directors sided with him. So
at 30 I was out. And very publicly out. What had been the
focus of my entire adult life was gone, and it was
devastating.

I really didn't know what to do for a few months. I felt that
I had let the previous generation of entrepreneurs down -
that I had dropped the baton as it was being passed to me. I
met with David Packard and Bob Noyce and tried to apologize
for screwing up so badly. I was a very public failure, and I
even thought about running away from the valley. But
something slowly began to dawn on me I still loved what I
did. The turn of events at Apple had not changed that one
bit. I had been rejected, but I was still in love. And so I
decided to start over.

I didn't see it then, but it turned out that getting fired
from Apple was the best thing that could have ever happened
to me. The heaviness of being successful was replaced by the
lightness of being a beginner again, less sure about
everything. It freed me to enter one of the most creative
periods of my life.

During the next five years, I started a company named NeXT,
another company named Pixar, and fell in love with an amazing
woman who would become my wife. Pixar went on to create the
worlds first computer animated feature film, Toy Story, and
is now the most successful animation studio in the world. In
a remarkable turn of events, Apple bought NeXT, I retuned to
Apple, and the technology we developed at NeXT is at the
heart of Apple's current renaissance. And Laurene and I have
a wonderful family together.

I'm pretty sure none of this would have happened if I hadn't
been fired from Apple. It was awful tasting medicine, but I
guess the patient needed it. Sometimes life hits you in the
head with a brick. Don't lose faith. I'm convinced that the
only thing that kept me going was that I loved what I
did. You've got to find what you love. And that is as true
for your work as it is for your lovers. Your work is going to
fill a large part of your life, and the only way to be truly
satisfied is to do what you believe is great work. And the
only way to do great work is to love what you do. If you
haven't found it yet, keep looking. Don't settle. As with all
matters of the heart, you'll know when you find it. And, like
any great relationship, it just gets better and better as the
years roll on. So keep looking until you find it. Don't
settle.

My third story is about death.

When I was 17, I read a quote that went something like: "If
you live each day as if it was your last, someday you'll most
certainly be right." It made an impression on me, and since
then, for the past 33 years, I have looked in the mirror
every morning and asked myself: "If today were the last day
of my life, would I want to do what I am about to do today?"
And whenever the answer has been "No" for too many days in a
row, I know I need to change something.

Remembering that I'll be dead soon is the most important tool
I've ever encountered to help me make the big choices in
life. Because almost everything all external expectations,
all pride, all fear of embarrassment or failure - these
things just fall away in the face of death, leaving only what
is truly important. Remembering that you are going to die is
the best way I know to avoid the trap of thinking you have
something to lose. You are already naked. There is no reason
not to follow your heart.

About a year ago I was diagnosed with cancer. I had a scan at
7:30 in the morning, and it clearly showed a tumor on my
pancreas. I didn't even know what a pancreas was. The doctors
told me this was almost certainly a type of cancer that is
incurable, and that I should expect to live no longer than
three to six months. My doctor advised me to go home and get
my affairs in order, which is doctor's code for prepare to
die. It means to try to tell your kids everything you thought
you'd have the next 10 years to tell them in just a few
months. It means to make sure everything is buttoned up so
that it will be as easy as possible for your family. It means
to say your goodbyes.

I lived with that diagnosis all day. Later that evening I had
a biopsy, where they stuck an endoscope down my throat,
through my stomach and into my intestines, put a needle into
my pancreas and got a few cells from the tumor. I was
sedated, but my wife, who was there, told me that when they
viewed the cells under a microscope the doctors started
crying because it turned out to be a very rare form of
pancreatic cancer that is curable with surgery. I had the
surgery and I'm fine now.

This was the closest I've been to facing death, and I hope
its the closest I get for a few more decades. Having lived
through it, I can now say this to you with a bit more
certainty than when death was a useful but purely
intellectual concept:

No one wants to die. Even people who want to go to heaven
don't want to die to get there. And yet death is the
destination we all share. No one has ever escaped it. And
that is as it should be, because Death is very likely the
single best invention of Life. It is Life's change agent. It
clears out the old to make way for the new. Right now the new
is you, but someday not too long from now, you will gradually
become the old and be cleared away. Sorry to be so dramatic,
but it is quite true.

Your time is limited, so don't waste it living someone else's
life. Don't be trapped by dogma which is living with the
results of other people's thinking. Don't let the noise of
others' opinions drown out your own inner voice. And most
important, have the courage to follow your heart and
intuition. They somehow already know what you truly want to
become. Everything else is secondary.

When I was young, there was an amazing publication called The
Whole Earth Catalog, which was one of the bibles of my
generation. It was created by a fellow named Stewart Brand
not far from here in Menlo Park, and he brought it to life
with his poetic touch. This was in the late 1960's, before
personal computers and desktop publishing, so it was all made
with typewriters, scissors, and polaroid cameras. It was sort
of like Google in paperback form, 35 years before Google came
along: it was idealistic, and overflowing with neat tools and
great notions.

Stewart and his team put out several issues of The Whole
Earth Catalog, and then when it had run its course, they put
out a final issue. It was the mid-1970s, and I was your
age. On the back cover of their final issue was a photograph
of an early morning country road, the kind you might find
yourself hitchhiking on if you were so adventurous. Beneath
it were the words: "Stay Hungry. Stay Foolish." It was their
farewell message as they signed off. Stay Hungry. Stay
Foolish. And I have always wished that for myself. And now,
as you graduate to begin anew, I wish that for you.

Stay Hungry. Stay Foolish.

Thank you all very much.

Agora não tem jeito...


Comprei minha passagem! Yeah, I'll soon be wandering around in London, baby!!! Vou admitir que a facada foi pesada, mas finalmente eu já tenho certeza que vou mesmo. Agora, só falta eu dar a sorte absurda de conseguir visitar a Royal Holloway... olha só que lugar lindo, a uns 20km de Londres... vou admitir que tou cada vez gostando mais da idéia de fazer doutorado aqui... incrível seria se além da sorte absurda de conseguir falar com o Paterson nessa semana (de 15 a 23 de dezembro), ele realmente se interessasse e me aceitasse pra ficar um mês por lá... aí, realmente, ia ser foda demais!!!! Mas, enquanto isso, vou treinando minha cara de pau...

Wednesday, November 29, 2006

Nada de Interessante


Eu nem tenho nada muito interessante pra dizer hoje. Na verdade, podia falar um pouco sobre porque eu ando ouvindo tanta música de Jewel ultimamente, ou sobre o que ando percebendo sobre as semelhanças entre sonhos e prioridades de diferentes pessoas, ou ainda falar sobre como as coisas da minha tese tão andando (bem!!!). Mas tou meio que com preguiça, então só vou postar uma foto de como meu cabelo ficou depois de uma hora tortura... :-) E aí, valeu a pena???

Monday, November 27, 2006

Inacreditável

Eu devo ser uma das pessoas mais sem imaginação do mundo (sempre tem alguém pior). Eu passei nada menos do que 20 minutos tentando encontrar um nome de blog que não estivesse ocupado. 20 MINUTOS!!!!! Por mais idiota que pareça, eu já tava começando a achar que o Blogspot tava de sacanagem comigo. Pra quem não entendeu muito bem o motivo do URL, é o seguinte: os nomes de (quase) todos os episódios de Friends começam com "The One With", comumente abreviado por "TOW". Por isso, "TWO The Blog"!! Eu sei, uma merda de URL, mas depois de 20 minutos eu já tava quase desistindo... e já que eu tou com sitcoms na cabeça, minhas Top 5 Sitcoms:
  • Seinfeld
  • Friends
  • That '70s Show
  • Spin City
  • Os Normais
Mas a verdade é que eu assisto praticamente qualquer uma que colocarem na minha frente :-) Em especial, citaria três "runner-ups": Scrubs, My Name is Earl e Third Rock From The Sun.